7 de maio de 2012

Aprenda a controlar as suas emoções


Publicado na edição 842 - Sexta-feira, sábado e domingo, 4, 5 e 6 de maio de 2012 do Jornal Corporativo (www.jornalcorporativo.com.br)

  Uma fechada no trânsito, uma resposta ríspida de um colega de trabalho, uma reunião onde nossas opiniões não parecem serem ouvidas e muitas outras situações que muitos profissionais enfrentam e acabam afetando suas emoções. Ao desenvolvermos inteligência emocional para enfrentarmos tais situações nossas chances de sucesso aumentam. Esse termo, inteligência emocional, tornou-se mundialmente conhecido após Daniel Goleman, famoso psicólogo, jornalista e escritor, ter publicado sua extensa e bem embasada pesquisa, mostrando que pessoas com QI (quociente de inteligência) alto fracassam mais do que pessoas com quociente menor que aprenderam a controlar suas emoções. O quociente emocional (QE) mede competências, tais como capacidade de estabilidade emocional, autocontrole, criatividade, empatia, habilidade social, etc. 



Aprender a dominar nossas emoções é muito importante em qualquer campo de nossa vida. Afinal, ninguém está imune a situações tensas e momentos estressantes, tanto na vida pessoal como na profissional.  Se desejarmos  mudar um comportamento nosso, é importante que estar  consciente dessa necessidade e  saber como essa mudança deve ser feitas. Para se conhecer melhor é necessário tirar um tempo para refletir e avaliar a maneira como agimos e reagimos diante das nossas ações e as de outras pessoas, bem como analisar a maneira como julgamos os fatos que acontecem no nosso dia a dia. Quando compreendemos nossos próprios pensamentos, ações e sentimentos, podemos nos empenhar para que produzam reações benéficas, mesmo sobre pressão.  Muitos instrumentos de avaliação de psicológica podem ser usados. Eu utilizo em meus treinamentos o  indicador de tipos psicológicos MBTI –  Myers-Briggs type indicator. O MBTI não julga uma pessoa, apenas identifica suas preferencias pessoais, nenhum tipo é melhor do que outros podem ter diferenças, mas todos são igualmente importantes. Quando nos conhecermos melhor, podemos entender melhor a maneira como agimos e reagimos em muitas situações. 


Por exemplo,   ficamos irritados om um comentário de um colega,  precisamos saber o que exatamente a pessoa fez que nos deixou assim, foi sua maneira de falar ou foi à verdade contida em seus comentários. E, nos conhecendo melhor, teremos consciência de quando perdemos o controle. Assim podemos desenvolver autocontrole. A importância do autocontrole pode ser ilustrada com um automóvel, que facilita muito a rotina diária de muitos profissionais, que vão de um lugar a outro com mais rapidez, claro se o transito permitir. No entanto, esse mesmo automóvel, se não for controlado corretamente, pode causar muito estrago e se transformar em uma arma letal. 


O mesmo acontece com nossas emoções, que nos ajudam a lidar com diversas situações no nosso dia a dia. Mas se não aprendermos a controlá-las, essas mesmas emoções podem causar estragos não apenas nas pessoas que nos cercam, mas em nós mesmos. Segundo o  dicionário Michaelis, autocontrole significa “Controle de si mesmo; domínio dos seus próprios impulsos, emoções e paixões.”  


Afinal não temos como controlar as emoções das pessoas que nos cercam, mas podemos controlar as nossas reações. E ao fazermos isso, podemos mudar o que somos para o que gostaríamos de ser. Isso é importante porque, em nossa vida diária, precisamos nos relacionar com muitas pessoas. Alguns profissionais chegam a entrar em contato com dezenas de pessoas em um só dia. 


Se  reagirem  de forma emocional a cada critica, comentário negativo ou uma opinião contrária a sua, ficará louco ou enlouquecerá quem estiver a sua volta.  Se controlarmos nossas emoções evitamos desperdiçar nossas energias com coisas menores e podemos, assim, direcioná-las para coisas positivas.

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